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​A importância da gestão de resíduos sólidos em empresas

Assuntos Diversos

Um dos grandes desafios para a sociedade moderna, onde o nível de consumo tende a crescer, é a destinação correta dos resíduos provenientes das atividades de fabricação de produtos de consumo. No Brasil, cerca de 41,6% dos resíduos sólidos urbanos têm destinação final inadequada[1], o que evidencia certa indiferença quanto à gestão correta desses resíduos no País. Sobre os resíduos oriundos de indústrias, um estudo elaborado pela Câmara de Comércio Brasil-Alemanha (II Guia de Tecnologias Ambientais, 2001 – 2002) estima que, no Brasil, sejam geradas 2,7 milhões toneladas/ano de resíduos perigosos.

A preocupação das empresas quanto a essa má gestão de resíduos tem aumentado, como resposta à maior exigência do consumidor por empresas mais dispostas a produzir seus produtos viabilizando menor degradação do meio ambiente, tanto na produção, quanto na distribuição, no consumo e no descarte final. Essa mudança no processo produtivo baseia-se na Gestão Ambiental, que propõe a ascensão do potencial competitivo, alinhando o objetivo dos empregadores (lucratividade) à proteção ambiental.

Além de contribuir para a diminuição de impactos ambientais, tais como a degradação do solo, o comprometimento dos corpos d’água e mananciais, e intensificação de enchentes, a execução de programas de gerenciamento de resíduos sólidos possui um fator social importantíssimo, principalmente em um país onde uma parcela significativa da população obtém renda por meio de cooperativas de catadores. Pesquisa da Fundação Estadual do Meio Ambiente e do Fórum Estadual Lixo e Cidadania traz dados que corroboram esse relato: de 374 entrevistados em Minas Gerais, 144 estavam organizados em associações e cooperativas. Destes, 11,7% têm renda mensal familiar superior a R$ 1.000,00, 17,9% recebem entre R$ 601,00 e R$ 1.000,00 e o restante abaixo de R$ 601,00.

Apesar de representarem um custo inicial, iniciativas sustentáveis podem ajudar na consolidação de uma marca mais forte para a empresa, o que propicia maior poder de precificação. Um exemplo de iniciativa sustentável é a calculadora de impacto ambiental, criada pela Natura​, na qual são inseridas informações sobre os materiais a serem utilizados nos produtos, e calcula-se o impacto ambiental das diferentes alternativas. Essa calculadora proporciona uma visão mais ampla dos resíduos gerados, desde a produção e distribuição, até o descarte dos produtos pelos consumidores.

​Redução de custos, consequente da diminuição do consumo dos recursos naturais e dos resíduos gerados.
Possibilidade de conquista de mercados internacionais, por adequar-se às normas de exigência comercial.
Melhoria da imagem da empresa pela implantação de um modelo de administração responsável.

Outro fator que deve ser levado em consideração é um dos princípios da sustentabilidade, o de poluidor pagador. Um conceito muito utilizado em direito ambiental determina que aquele que pratica atividades poluidoras deve embutir no custo operacional o custo socioambiental. Por meio dele, é dada a noção de responsabilidade compartilhada, na qual todos os poluidores possuem responsabilidade sobre os impactos que causam, nesse caso, abordando impactos ambientais e sociais advindos da destinação inadequada do lixo.

Uma ação prática da sustentabilidade alinhada à gestão de resíduos é o princípio da logística reversa. Um estudo[3] mensurou qualitativamente o gerenciamento reverso de óleo e gordura vegetal (OGVA) e a destinação de resíduos em três indústrias nacionais. O objetivo principal do estudo foi responder como as empresas produtoras de OGVA trabalham a logística reversa e o gerenciamento dos resíduos sólidos de acordo com o TBL da Sustentabilidade (Triple Bottom Line – sustentabilidade econômica, social e ambiental). De acordo com Nascimento et al[4], o reaproveitamento dos OGVA estão inseridos no TBL da Sustentabilidade por afetar os três pilares: o econômico (possível diminuição de custo com matéria-prima, e ganho de mercado com melhoria da imagem), o social (geração de emprego e renda aos participantes da logística reserva) e o ambiental (ao evitar possíveis entupimentos da rede de esgoto, oriundos do descarte inadequado de OGVA saturado e, até mesmo, diminuindo o risco de enchentes, pois o OGVA, em contato com o solo, o impermeabiliza, aumentando o escoamento superficial das águas pluviais).

Por meio do estudo, concluiu-se que, com a prática de logística reversa, duas das três empresas analisadas demonstraram preocupação em se mostrarem sustentáveis aos acionistas, gerando valor e atendendo a aspectos ambientais, sociais e econômicos. Dessa forma, fica comprovada a força da gestão dos resíduos sólidos nas três vertentes da Triple Bottom Line (TBL) – sustentabilidade econômica, social e ambiental – e evidencia-se a necessidade de buscar harmonia no processo produtivo, de forma que este preserve o meio ambiente, sem que o crescimento econômico e sustentável seja prejudicado.

 

Fontes:

[1] Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. “Panorama dos resíduos sólidos no Brasil”. ABRELPE, São Paulo. 2014.

[2] ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, XXII, 2003, Ouro Preto. 8 f. Produção Mais Limpa: uma ferramenta da Gestão Ambiental aplicada às empresas nacionais.

[3] MASCARENHAS, M. P.; ALEX, W. Triple Bottom Line da Sustentabilidade: Uma Análise em Empresas Nacionais Produtoras de Óleos e Gorduras. REUNIR – Revista de Administração, Contabilidade e Sustentabilidade, Vol.3, nº 1, Jan./Abr., p. 62-79, 2013.

[4] NASCIMENTO, Antônio Carlos et al. A logística reversa do óleo de fritura usado como solução para problemas ambientais. 2011 12p.

[5] fdc.org.br
​

10 de dezembro de 2017/por admin
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