A logística reversa tem se tornado uma estratégia essencial para garantir o descarte responsável e o reaproveitamento de resíduos eletrônicos, promovendo assim uma verdadeira revolução no campo da sustentabilidade.

Recentemente, nós da ES Ambiental estivemos reunidos com especialistas de todo o país para discutir as melhores práticas e soluções para a logística reversa de resíduos eletrônicos. O encontro teve como foco principal a criação de estratégias que facilitem o retorno desses materiais ao ciclo produtivo, evitando que equipamentos como celulares, computadores e baterias, quando descartados de forma incorreta, acabem poluindo o meio ambiente.

Por que a logística reversa de resíduos eletrônicos é tão importante?

Os resíduos eletrônicos, ou “e-lixo”, como também são conhecidos, contêm substâncias tóxicas que, quando descartadas de maneira inadequada, podem causar danos severos ao meio ambiente e à saúde humana. Metais pesados como chumbo e mercúrio, frequentemente encontrados em dispositivos eletrônicos, são altamente contaminantes e, se liberados no solo ou na água, podem comprometer ecossistemas inteiros e colocar em risco a saúde das comunidades.

Através da logística reversa, esses materiais são recolhidos e encaminhados para a reciclagem ou reaproveitamento, minimizando os impactos ambientais. O processo não só protege o meio ambiente, mas também possibilita a recuperação de materiais valiosos que podem ser reutilizados em novos produtos.

O compromisso da ES Ambiental com a sustentabilidade

Na ES Ambiental, trabalhamos incansavelmente para garantir que os processos de coleta e destinação de resíduos eletrônicos sejam feitos de forma eficiente e segura. Através da logística reversa, estamos comprometidos em reduzir a quantidade de lixo eletrônico que acaba em aterros sanitários, contribuindo para um ciclo de reutilização e reciclagem que beneficia tanto o meio ambiente quanto a economia.

Esse encontro com especialistas foi mais um passo importante em nossa missão de promover a sustentabilidade e o descarte responsável. Ao compartilhar conhecimento e melhores práticas, buscamos tornar o processo de logística reversa ainda mais eficiente, incentivando empresas e consumidores a adotarem o descarte consciente de seus dispositivos eletrônicos.

Como você pode contribuir?

Todos podemos fazer a nossa parte! O descarte correto dos resíduos eletrônicos começa em casa. Quando equipamentos como celulares, baterias e computadores chegarem ao fim de sua vida útil, leve-os a pontos de coleta autorizados ou busque empresas que trabalham com logística reversa. Dessa forma, você garante que esses itens sejam reaproveitados ou reciclados de maneira adequada, protegendo o meio ambiente e contribuindo para um futuro mais sustentável.

Junte-se a nós nessa jornada por um futuro mais verde

A logística reversa de resíduos eletrônicos é um dos pilares da sustentabilidade moderna. Ao garantir que os recursos sejam reutilizados de maneira segura e eficiente, damos passos concretos rumo a um planeta mais limpo e saudável. Na ES Ambiental, acreditamos que cada ação conta, e convidamos você a fazer parte dessa transformação.

Junte-se a nós nessa jornada por um futuro mais verde e consciente! 🌿

Linhares é conhecida por sua beleza natural, considerada o maior complexo lacustre da região sudeste. São mais 69 lagoas, além de possuir a segunda maior lagoa do Brasil: a Juparanã.

Mas infelizmente essa beleza está sendo ameaçada, principalmente na zona urbana, pelo lixo. São diversos resíduos descartados de forma inadequada. O que prejudica a vida aquática, os moradores e pescadores.

Confira a reportagem


Lembrando que nós da ES Ambiental incentivamos o descarte correto e podemos ajudar. Caso possua algum resíduo e não sabe como descartá-lo entre em contato conosco, teremos o prazer em lhe atender.

Não há como evitar, onde há atividade humana e produção de bens terá resíduos. A boa notícia é que cada vez mais a sociedade, governos e empresas estão preocupadas com os impactos ambientais e riscos a saúde que envolvem a geração de resíduos, assim buscam soluções para esse problema. A gestão de resíduos auxilia a encontrar essa solução.

O principal objetivo da gestão de resíduos é reduzir os efeitos que os resíduos causam a saúde e ao meio ambiente, protegendo assim os recursos naturais e promovendo um ambiente limpo e saudável.

A gestão de resíduos são processos e ações necessárias para conduzir os resíduos desde sua produção até sua destinação final. Isso inclui a coleta, transporte, tratamento e destinação final, sempre atento as melhores práticas, seguindo regulamentações e mecanismos adequados.

Os resíduos podem ser gasosos, líquidos ou sólidos; cada tipo requer métodos e gestão diferente. Há uma grande variedade de classificação que os resíduos podem ter dependendo da origem e das propriedades físico-químico: industrial, biológico, doméstico, radioativo. Alguns resíduos causam riscos a saúde de forma direta, com o resíduo em si, e indireta através da água, comida, solo e ar.

Resíduos industriais, por exemplo, são classificados de acordo com a periculosidade, que variam conforme a propriedade físico-química e infectocontagiosa. No Brasil, a norma 10.004/04 da ABNT define critérios que dividem os resíduos em duas categorias: Resíduos Classe I e Resíduos Classe II.

Resíduos Classe I: Perigosos

Resíduos Classe II: Não Perigosos

Resíduos que possuem ao menos uma característica, como: inflamabilidade, reatividade, corrosividade, toxicidade ou patogenicidade são Classe I. Um exemplo desses resíduos são lâmpadas fluorescente e baterias.

Já os resíduos que não se enquadram na Classe I, mas possuem propriedades de combustibilidade, biodegrabilidade ou solubilidade em água são chamados Classe II A. Isso porque a Classe II é subdividida em duas categorias: A. Não Inertes e B. Inertes.

O Classe II B são portanto os inertes, que não reagem ao ambiente e não alteram a potabilidade da água. Tais como pedras de entulho e sucatas de ferro.


A gestão de resíduos possui alguns princípios:

Os 3R

E o princípio de reduzir, reutilizar e reciclar. A ideia é maximizar a vida de um produto, repensar alternativas de uso e gerar menos resíduos.

Eficiência de recursos

É a redução do impacto ambiental desde produção até o consumo final e descarte. O objetivo é um balanço sustentável e evitar consumir mais recursos do que o planeta suporta. Uma vantagem da reciclagem é justamente isso: diminui a sobre-exploração dos recursos naturais e diminuição da disposição dos resíduos na natureza.

Responsabilidade do gerador e responsabilidade compartilhada

O princípio é que o gerador deve ser consciente pelos resíduos que produz, e sempre buscar meios para reduzi-lo, portanto se responsabilizar pelo descarte adequado do seu material.

No Brasil a Lei Nº 12.305/10 estabelece que a coleta e destinação de resíduos é tanto de responsabilidade do gerador quanto dos agentes envolvidos na cadeia. Isso significa que a responsabilidade do gerador não termina na coleta, mas continua até a disposição final do resíduo. Por isso a importância de uma empresa idônea especializada na gestão de resíduos que acompanha todo o processo.



A ES Ambiental acredita e pratica uma gestão de resíduos eficiente, utilizando o princípio dos 3R, reaproveitando e reciclando os materiais ao máximo. Nosso diferencial é a valorização dos resíduos, enviando para aterro somente os rejeitos inservíveis, conferindo assim economia para os clientes e atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Trabalhamos com resíduos Classe I e II. Atendemos diversas demandas, seja ela pequena ou de maior porte. Temos equipamentos adequados para cada realidade. Contamos com um corpo técnico excelente composta por profissionais qualificados na área de meio ambiente como: Biólogo, Técnico em Meio Ambiente, Engenheiros, entre outros. Seguimos a legislação e as diretrizes dos órgãos competentes e reguladores, possuímos todas as licenças para a gestão de resíduos.

Se você ou sua empresa ainda não possui uma solução gestão de resíduos e quer ser sustentável podemos ajudar.

Entre em contato pelos nossos canais de atendimento.

Teremos o prazer em lhe atender.

Email:contato@esambiental.com.br

Telefone: 3264-0071

Há cerca de 11 anos, o biólogo Elber dos Reis Tesch, 38, se propôs a suprir a demanda no Estado, ao iniciar um trabalho com o descarte correto de equipamentos eletroeletrônicos. Considerado o “Rei da sucata de Linhares”, onde instalou sua empresa, a ES Ambiental Ltda, que funciona no bairro Araçá, recicla por mês, aproximadamente, cinco toneladas de produtos, como resíduos de computador, máquina de lavar, televisor, telefonia, microondas, aparelhos de ar-condicionado, DVD’s, entre outros.

Desse total, 90% da matéria prima que chega à empresa vêm de lojas de informática que não têm condições de descartar o lixo eletrônico. “É um serviço de utilidade pública, praticamente, inédito no Espírito Santo, e que tem o propósito empresarial, com o descarte correto desse tipo de material, mas, antes de tudo, amenizar os efeitos ambientais negativos que esses resíduos sólidos eletrônicos causam ao meio ambiente”, declarou.

Biólogo e pesquisador por formação acadêmica, ele conta que a ideia de montar o empreendimento surgiu ainda em 2007, quando trabalhou por dois anos em uma usina no Estado. “Naquela ocasião, pela primeira vez, tive contato com a gestão de descarte de resíduos de equipamentos eletroeletrônicos sem destinação, sem empresas disponíveis para a reciclagem e, assim, fiquei sabendo do potencial desse segmento”, lembra Tesch.

Somente em novembro de 2010, ele se associou ao irmão para montar o próprio empreendimento, pois naquela época, 99% das poucas empresas do setor funcionavam em São Paulo. Ele esclarece que já possui diversos pontos de coleta em todo Estado, sendo possível fazer esse tipo de descarte na Grande Vitória, em São Mateus e Aracruz, além da sede da empresa, na Avenida Cachoeiro de Itapemirim, em Linhares.

Metais preciosos encontrados em lixo eletrônico

O avanço das novas tecnologias que, a cada dia, cria produtos inovadores, leva o consumidor a descartar modelos antigos de eletroeletrônicos. Entretanto, são nesses equipamentos que vão parar no lixo, onde é encontrada a matéria prima tão valorizada pelos recicladores.

Tratam-se das placas eletrônicas, principalmente de computadores e aparelhos de telefone celular. Nelas, são extraídos diversos metais nobres, como ouro, prata, platina, ródio, paládio, entre outros.O biólogo explica que é feita uma triagem nas sucatas e recolhidas as placas eletrônicas que são compradas por empresa exportadoras brasileiras que vendem esse material para países desenvolvidos, como a Bélgica, Japão, Canadá e Estados Unidos.

“Nesses países é feita a extração dos metais nobres, pois requer tecnologia de ponta para a retirada dos materiais valiosos. É uma atividade que exige altos investimentos até mesmo para mitigar os efeitos poluidores da atividade que é devidamente controlada e fiscalizada por órgãos voltados à política ambiental”, esclareceu Elber Tesch.

Ele destacou ainda que as placas eletrônicas representam 5% (250 quilos) do total de cinco mil quilos de sucata que são reciclados por mês na empresa ES Ambiental. Entre essas placas estão os processadores de memórias dos celulares que contêm alta concentração de ouro.Os demais produtos são o ferro, vidros e, principalmente, os plásticos variados que são vendidos para empresas de São Paulo, onde são triturados e transformam-se em matéria prima para a fabricação de novos produtos.

Wilton Junior

Fonte: http://www.correiodoestadoonline.com.br//noticia/especial/sucatas-viram-um-bom-negacio-para-empresario-de-linhares

Existe muita dificuldade dentro do segmento para rastrear e contabilizar o fluxo dos materiais. A estimativa do governo brasileiro é de que menos de 8% do total de REEE possui destinação adequada, gerando impactos ambientais negativos. Os processos de destinação já estão regulamentados no Brasil, mas precisam do apoio governamental, empresarial e popular para entregar resultados efetivos.

O que fazer com seu REEE?

Nós substituimos nossos equipamentos eletrônicos com uma frequência cada vez maior. Novos smartphones, TVs e notebooks são lançados anualmente, mas o que fazer com o aparelho que sai de uso? Ele não pode ser jogado diretamente no lixo comum, é preciso fazer com que ele chegue ao destino adequado. As pessoas devem procurar pontos de coleta de eletrônicos em suas cidades e levar seu lixo eletrônico até ele. Hoje os municípios brasileiros devem possuir algum tipo de sistema para receber esses equipamentos. Procure informações em sua cidade, alguns exemplos são: em repartições públicas, supermercados, escolas, shoppings, entre outros lugares.

No caso das empresas a destinação em grande volume não pode ser realizada da mesma forma. É preciso comprovar a destinação adequada do REEE através da utilização de um serviço de destinação especializado. Existem empresas que trabalham especificamente para garantir a destinação adequada dos resíduos, inclusive os eletroeletrônicos. O processo de destinação deve seguir a hierarquia de soluções definida na PNRS: reuso, reciclagem e disposição final. Apesar de ainda não possuir uma estrutura bastante desenvolvida no Brasil, a reciclagem de eletroeletrônicos é uma solução muito importante e que deve ser priorizada.

O risco que acompanha os REEE

Os equipamentos eletroeletrônicos são muito comuns em nossa rotina, mas essa presença esconde perigos que se tornam críticos na hora do descarte. Os eletroeletrônicos possuem diversos materiais entre seus componentes e alguns deles são bastante tóxicos para o meio ambiente e nossa saúde. Elementos como chumbo, cádmio, bromo, mercúrio, cromo, entre outros, causam problemas à saúde. Além disso, eles são absorvidos pelo meio ambiente e ficam acumulados na cadeia ecossistêmica.

Os danos associados a esses componentes nocivos envolvem problemas no sistema nervoso e na cognição do indivíduo, principalmente. Mas existem casos de observação de problemas nas funções motoras do corpo, nos rins, doenças respiratórias e outros problemas de saúde. Além dos problemas relacionados à saúde humana, esses componentes geram riscos de contaminação ambiental séria. Para evitar que os REEE causem esse tipo de efeito é preciso garantir que sejam destinados adequadamente.

Descarte ilegal de REEE na África (Foto: Peter Nicholls)

No caso das empresas essa responsabilidade é mais séria, uma vez que a quantidade de resíduos gerados é maior. Além dos problemas internos da falta de gestão de resíduos, a destinação ilegal pode gerar punições graves. Atualmente o Brasil aplica multas ambientais com valor máximo de R$ 50 milhões, porém está em tramitação no Senado proposta de alteração para até R$ 500 milhões. Uma penalização desse nível comprometeria o futuro da maior parte das empresas brasileiras, portanto é questão de segurança realizar o descarte legal de REEE.

Problema global, solução individual

Os relatórios recentes da ONU apontam o crescimento crítico na geração de REEE, conforme abordado acima. Porém também existem diversos sinais positivos em meio a esse cenário. É notável o crescimento da legislação nacional e internacional a respeito dos problemas ambientais relacionados a este tipo de resíduo. A Comunidade Europeia já possui programas bem estruturados de gestão de REEE, a América do Norte também possui boas iniciativas e o próprio Brasil está neste rumo. O gerenciamento adequado destes resíduos diminui os impactos ambientais que causamos e também cria oportunidade para geração de riqueza.

Conforme dito pelo Diretor Executivo do UNEP, Achim Steiner, a destinação ilegal de REEE é uma irresponsabilidade socioambiental e uma estupidez enorme ao tratar insumos escassos. A solução para esse grande problema depende do trabalho coordenado entre governos, empresas e cidadãos. Cada um é reponsável por descartar corretamente seus equipamentos que não serão mais utilizados. Enfrentamos um problema global, mas a solução está na atitude individual.

Por definição, REEE, ou Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos, são todos os equipamentos e componentes que dependiam de corrente elétrica ou campo eletromagnético para funcionarem, porém que não estão mais em uso. Em outras palavras, REEE é o que tradicionalmente chamamos de lixo eletrônico. Esse tipo de resíduo se transformou em problema global na última década e a tendência é que sua importância seja ainda maior nos próximos anos. Com o crescimento da indústria de eletroeletrônicos e o ciclo de vida reduzido desses equipamentos, torna-se urgente a necessidade de dar uma destinação adequada a estes resíduos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010) determina que este tipo de resíduo obrigatoriamente deve contar com sistema de logística reversa, conforme consta no artigo 33 citado abaixo:

Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:
I – agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;
II – pilhas e baterias;
III – pneus;
IV – óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
V – lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
VI – produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Estatísticas globais

De acordo com o UN Environment Programme (UNEP), em 2017 devemos alcançar 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico descartado. O número é alarmante, pois consolida uma série de crescimento acelerado. Em 2010 o descarte não chegava a 35 milhões de toneladas, que já era um número expressivo. O problema é bastante atual e torna-se ainda mais grave em razão da falta de gestão sustentável desses resíduos. Os levantamentos do UNEP apontam que em 2015 cerca de 90% do REEE global era descartado ilegalmente, gerando impactos graves ao meio ambiente e à saúde humana. A perspectiva da manutenção do crescimento do lixo eletrônico gera uma demanda cada dia mais urgente por soluções sustentáveis para sua destinação.

Geração global de REEE

Números da América Latina e do Brasil

Em 2014 um relatório da ONU apontou que a América Latina é responsável por 9% de todo o REEE gerado no mundo, em torno de 3,9 milhões de toneladas. O Brasil é o líder da região, sendo responsável por 36,16% desse volume, seguido por México (24,8%) e Argentina (7,5%). Como principal gerador do continente, o Brasil possui a maior responsabilidade na gestão dos REEE.

 

Geração de REEE na América Latina